Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto apresentaram desempenho positivo nesta terça-feira (05). Na segunda-feira (04), os títulos apresentaram resultados positivos.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,92%, com investimento mínimo de R$ 36,95. Na segunda-feira, a taxa estava em 12,79%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,91%, abaixo dos 13,06% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, apresentou uma rentabilidade anual de 13,16%, ante 13,04%.
Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentaram desempenho positivo nesta terça-feira. Os títulos registraram retorno de 6,00%, valor acima dos 5,93% registrados na segunda-feira. O Tesouro IPCA+ 2055 também apresentou desempenho positivo, gerando rentabilidade de 6,09%, ante 6,04%.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. O Índice de Gerentes de Compras (PMI) da zona do Euro caiu de 54,8 em maio para 52 em junho, atingindo o menor nível em 16 meses, segundo dados da S&P Global Market.
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Os investidores estrangeiros ainda aguardam as próximas reuniões do Banco Central Europeu e do Fed (Federal Reserve, Banco Central norte-americano), que devem aumentar a taxa de juros.
No Brasil, a produção industrial teve variação positiva de 0,3% em maio, na comparação com o mês anterior, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No ano, a indústria acumula alta de 2,6%.
Os agentes financeiros locais ainda repercutem a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Benefícios na noite de quinta-feira (30). O plenário do Senado Federal aprovou, em dois turnos, o texto-base da PEC dos Auxílios, que cria benefícios sociais e amplia programas já existentes. A proposta liberou R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Na terça-feira, os 30 membros da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) assinaram um protocolo de adesão para Finlândia e Suécia, permitindo que elas se juntem à aliança assim que os Parlamentos ratificarem a decisão.
