Os títulos negociados no Tesouro Direto caíram nesta quinta-feira (26). Tanto os prefixados quanto os títulos IPCA+ entregam rentabilidade menor do que o registrado na quarta-feira (25).
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,20%, com investimento mínimo de R$ 37,08. Na quarta-feira (25), a taxa estava em 12,39%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,19%, abaixo dos 12,34% registrados no dia anterior. Já o Prefixado 2033 com juros semestrais oferece 12,41%, tendo baixa em relação aos 12,52% registrados anteriormente.
Os títulos IPCA+ também apresentam queda nesta quinta-feira. Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 registraram retorno de 5,69%, menos do que os 5,76 % registrados no dia anterior. O Tesouro IPCA+ 2055 também caiu nesta quinta-feira, gerando rentabilidade de 5,77%, ante 5,85% anteriormente.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA retraiu 1,5% no primeiro trimestre de 2022 em termos anualizados, apontou a segunda estimativa do BEA (Bureau of Economic Analysis), órgão ligado ao Departamento de Comércio norte-americano, divulgada nesta quinta-feira.
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No Brasil, os investidores repercutem aprovação do teto de 17% para o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre energia elétrica, combustíveis e gás natural. A proposta passou na Câmara dos Deputados com amplo apoio – 403 votos favoráveis, 10 contrários e 2 abstenções.
A rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto ainda são influenciados pela divulgação da ata do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) na última quarta-feira. De acordo com o documento, os integrantes do Comitê de Política Monetária do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano) sinalizaram novos aumentos na taxa de juros básica em 0,5 ponto percentual nas próximas duas reuniões, de junho e julho.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Nesta quinta-feira, o presidente do Banco Mundial, David Malpass, afirmou que a guerra na Ucrânia pode levar o mundo para uma recessão, levando em conta as altas nos preços de energia e alimentos.
