Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto têm alta nesta quinta-feira (25). Na quarta-feira (24), os títulos apresentaram desvalorização.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,14%, com investimento mínimo de R$ 30,58. Na quarta-feira, a rentabilidade foi 12,04%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,09%, acima dos 11,99% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 12,12%, ante 12,12% anteriormente.
Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho positivo nesta quinta-feira. Os títulos registram retorno de 5,83%, acima dos 5,81% registrados anteriormente. O Tesouro IPCA+ 2055 sobe, gerando rentabilidade de 5,90%, ante 5,87%.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. O mercado espera o simpósio de Jackson Hole, que reunirá os protagonistas da política monetária norte-americana e acontecerá na próxima sexta-feira (26). A declaração mais aguardada do dia é a de Jerome Powell, presidente do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano).
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O PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA caiu 0,6% no segundo trimestre em termos anualizados, na comparação com o primeiro, segundo estimativa do BEA (Bureau of Economic Analysis) divulgada nesta quinta-feira.
De acordo com a ata do Banco Central Europeu (BCE), divulgada nesta quinta-feira, um “número muito grande” de dirigentes apoiou uma elevação de juros em 50 pontos-base na reunião de política monetária de 20 e 21 de julho.
No Brasil, os investidores ainda repercutem o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), a prévia do índice oficial de inflação do Brasil, que registrou queda de -0,73% neste mês, na comparação mensal com julho, segundo dados divulgados na quarta-feira.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) irá realizar uma missão dentro da usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa. Nas últimas semanas, a usina despertou atenção mundial por risco de um acidente radioativo sem precedentes oriundo da guerra entre Ucrânia e Rússia.
