Tesouro Direto: títulos apresentam valorização nesta sexta-feira

Na quinta-feira (25), os títulos do tesouro direto subiram

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto têm alta nesta sexta-feira (26). Na quinta-feira (25), os títulos apresentaram valorização.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,13%, com investimento mínimo de R$ 30,60. Na quinta-feira, a rentabilidade foi 12,14%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,16%, acima dos 12,09% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 12,30%, ante 12,12% anteriormente.

Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho positivo nesta sexta-feira. Os títulos registram retorno de 5,86%, acima dos 5,83% registrados anteriormente. O Tesouro IPCA+ 2055 sobe, gerando rentabilidade de 5,93%, ante 5,90% anteriormente.

O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. O presidente do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA), Jerome Powell, discursou nesta sexta-feira em Jackson Hole, onde ocorre o simpósio anual da autoridade monetária. De acordo com ele, a prioridade é levar a inflação a 2%.

“A economia dos EUA está claramente desacelerando. Mercado de trabalho está particularmente forte, mas fora de equilíbrio, e a inflação, alta e continuando a se espalhar. Nosso foco agora é levar a inflação a 2%”, declarou Powell. 

O PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA caiu 0,6% no segundo trimestre em termos anualizados, na comparação com o primeiro, segundo estimativa do BEA (Bureau of Economic Analysis) divulgada nesta quinta-feira.

No Brasil, os investidores ainda repercutem o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), a prévia do índice oficial de inflação do Brasil, que registrou queda de -0,73% neste mês, na comparação mensal com julho, segundo dados divulgados na quarta-feira.

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O embaixador da Alemanha no Reino Unido, Miguel Berger, reconheceu nesta sexta-feira que existe a possibilidade de que o apoio público à Ucrânia diminua durante o inverno do hemisfério sul, à medida que a crise energética aumente.