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Tesouro Direto: títulos prefixados e IPCA+ avançam nesta terça

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto avançaram nesta terça-feira (16)

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto avançaram nesta terça-feira (16). Na segunda (15), por sua vez, os títulos apresentaram instabilidade.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 9,81%, com investimento mínimo de R$ 33,29, ante 9,67% do dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,42%, ante 10,25%, apresentado anteriormente.

O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado positivo nesta terça. O título registrou retorno de 5,56% ante 5,49% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou desempenho positivo, gerando rentabilidade de 5,70% ante 5,68%, reportada na segunda (15).

Fatores internos e externos influenciam Tesouro

Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. O mercado reage às fortes dúvidas sobre cortes de juros nos países desenvolvidos e a vitória de Trump na prévia republicana de Iowa pressionam ativos globais.

Em Wall Street, os índices seguem no vermelho, com maior volatilidade no Nasdaq, que apresenta instável entre ganhos e perdas. Após o feriado nos EUA, os juros norte-americanos apresentam alta e os índices de ações registram queda.

Os investidores também estão de olho no discurso de um membro do banco central dos EUA, buscando insights para projetar os próximos passos da autoridade monetária. Além disso, os balanços de grandes bancos internacionais também estão no radar dos investidores.

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O líder norte-coreano, Kim Jong Un, voltou aos holofotes do mundo. O ditador prometeu na segunda-feira (15) remover um enorme monumento à possível reunificação da península coreana que seu pai construiu em Pyongyang, chamando-o de “monstruosidade”.

O apelo de Kim durante um discurso em uma reunião da Assembleia Popular Suprema em Pyongyang foi a mais recente de uma série de declarações belicosas do líder norte-coreano, incluindo uma declaração feita no Ano Novo de que o norte estava colocando um fim a uma política de busca de reconciliação com a Coreia do Sul.