Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto apresentam queda nesta segunda-feira (25). Na sexta-feira (22), os títulos prefixados registraram desvalorização.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 13,25%, com investimento mínimo de R$ 36,94. Na sexta-feira, a rentabilidade foi de 13,36%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 13,34%, abaixo dos 13,48% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, apresenta uma rentabilidade anual de 13,41%, ante 13,57%.
Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho negativo nesta segunda-feira. Os títulos têm retorno de 6,18%, abaixo dos 6,24% registrados na sexta-feira. O Tesouro IPCA+ 2055 registra queda, gerando rentabilidade de 6,22%, ante 6,27%.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. Os investidores esperam ansiosamente pela reunião de política monetária do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano), que definirá a taxa de juros nos EUA, na próxima quarta-feira (27). No mesmo dia, a prévia do PIB dos EUA do segundo trimestre será divulgada.
Os agentes financeiros continuam repercutindo a temporada de balanços nos EUA, por conta dos temores cada vez maiores de que a economia norte-americana possa entrar em recessão no ano que vem.
No Brasil, os investidores aguardam o IPCA-15 de julho que será divulgado na terça-feira (26). Nesta semana também haverá a divulgação dos números de blue chips, como Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3).
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. A Rússia ignorou nesta segunda-feira o alerta ocidental de que um ataque com mísseis na cidade portuária ucraniana de Odessa poderia inviabilizar um acordo mediado pela ONU (Organização das Nações Unidas) que visa retomar as exportações de grãos a partir da região do Mar Negro.