Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto apresentam baixa nesta sexta-feira (12). Na quinta-feira (11), os títulos subiram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 11,85%, com investimento mínimo de R$ 30,65. Na quinta-feira, a rentabilidade foi 12,00%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 11,98%, abaixo dos 12,12% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 12,21%, ante 12,30%.
Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho negativo nesta sexta-feira. Os títulos registram retorno de 5,84%, abaixo dos 5,88% registrados anteriormente. O Tesouro IPCA+ 2055 cai, gerando rentabilidade de 5,90%, ante 5,95%.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. A produção industrial na zona do euro teve alta de 0,7%, representando uma baixa em relação ao mês de maio, que apresentou alta de 2,1%, segundo dados da Eurostat divulgados na sexta-feira.
Contudo, a taxa ainda assim ficou acima das expectativas dos economistas, que era de um aumento de 0,2%. Já em bases anualizadas, a taxa teve um salto ainda maior, de 2,4%, ficando acima das expectativas de 0,8%.
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O diretor do Departamento de Hemisfério Ocidental do FMI (Fundo Monetário Internacional), Ilan Goldfajn, afirmou que a economia global terá desaceleração importante nos próximos 12 meses, até com possibilidade de recessão.
Para o diretor do FMI, o PIB (Produto Interno Bruto) mundial irá perder força, com chance até de ficar negativo, e talvez até recessão.
No Brasil, a agenda econômica e política está vazia nesta sexta-feira (12).
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, divulgou um comunicado na última quinta-feira pedindo o fim imediato das atividades militares na usina nuclear ucraniana de Zaporizhzhia a fim de evitar um desastre nuclear.
