Tesouro Direto: títulos caem nesta terça-feira

Na última segunda-feira, os títulos prefixados caíram

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuam nesta terça-feira (07). Na segunda-feira (06), os prefixados caíram.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,90%, com investimento mínimo de R$ 35,50. Na segunda-feira, a rentabilidade foi 12,91%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 13,56%, abaixo dos 13,59% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 13,57%, ante 13,59% registrado anteriormente.

O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho negativo nesta terça-feira. O título registra retorno de 6,46%, ante 6,48% apresentado anteriormente. O IPCA+ 2045 também caiu, gerando rentabilidade de 6,54%, ante 6,57% registrado anteriormente.

O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior. O presidente do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano), Jerome Powell, afirmou nesta terça-feira que a instituição monetária deve precisar elevar os juros mais do que o esperado em resposta aos recentes dados econômicos fortes dos EUA.

Os investidores estrangeiros também aguardam pela divulgação do payroll, relatório de geração de empregos do mês de fevereiro nos EUA.

No Brasil, os investidores esperam pelo encontro entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, nesta terça-feira.

Os agentes financeiros ainda esperam pelo novo arcabouço fiscal do País, que substituirá o teto de gastos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tem dado sinais de que pretende entregar a proposta antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que será feita nos próximos dias 21 e 22 de março.

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O ministro das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, disse nesta terça-feira que os EUA e a China estão caminhando para um conflito inevitável se Washington não mudar sua abordagem em relação a Pequim. Durante uma coletiva de imprensa, ele também defendeu o fortalecimento do relacionamento de seu país com a Rússia.