Após PIB

Tesouro Direto: títulos de inflação engatam 7ª alta consecutiva

Após a atualização das 13h, os títulos do Tesouro chegaram a pagar 6,36% ao ano

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Moedas / Foto: Pixabay

Os títulos do Tesouro IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)+, que são indexados à inflação, estão operando nesta terça-feira (3) com nova alta nas taxas. Esse é o sétimo avanço consecutivo. O aumento no pregão ocorre em um cenário em que o PIB (Produto Interno Bruto) veio acima do esperado, reforçando a tese de que o Brasil estará sujeito a maiores pressões inflacionárias.

Após a atualização das 13h (horário de Brasília), os títulos do Tesouro chegaram a pagar 6,36% ao ano.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou nesta terça-feira que a próxima projeção do governo para o desempenho do PIB em 2024 deve ser maior que 2,7% ou 2,8%, contrariando a estimativa de 2,5%. Além disso, ele ponderou que, se o Brasil não elevar sua capacidade instalada em meio à aceleração da atividade, é possível que o crescimento econômico pressione a inflação.

“Uma atividade mais forte do que o esperado pode manter a inflação, sobretudo a de serviços, acima da meta”, disse a XP, de acordo com o “InfoMoney”.

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Limite do arcabouço crescerá R$ 54,9 bi em 2025, diz Tesouro

limite de gastos do governo federal estabelecido pelo arcabouço fiscal vai crescer R$ 54,9 bilhões em termos reais em 2025. As declarações foram feitas pelo subsecretário de Planejamento Estratégico da Política Fiscal do Tesouro Nacional, David Rabelo Athayde. Será com esse “respiro” que a União terá para expandir os gastos em 2025.

O cálculo para o crescimento deste limite considera o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado em 12 meses até junho, que foi de 4,23%, além do crescimento real (que já desconta a inflação) de 2,5% possibilitado pelo arcabouço.

Com isso, o teto avançará em termos nominais de R$ 2,105 trilhões, que é o limite estabelecido para 2025, para R$ 2,249 trilhões no próximo ano.