Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto apresentam queda nesta segunda-feira (08). Na sexta-feira (05), os títulos registraram desvalorização.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,00%, com investimento mínimo de R$ 30,49. Na sexta-feira, a rentabilidade foi 12,17%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,13%, abaixo dos 12,36% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 12,20%, ante 12,48%.
Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho negativo nesta segunda-feira. Os títulos registram retorno de 5,89%, abaixo dos 5,98% registrados na sexta-feira. O Tesouro IPCA+ 2055 cai, gerando rentabilidade de 5,94%, ante 6,01%.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. Os democratas do Senado dos EUA estão prontos para levar adiante um projeto de lei que abordará elementos-chave da agenda do presidente Joe Biden, que é de combater as mudanças climáticas, reduzir o custo de energia e de medicamentos para idosos, além de forçar algumas empresas e norte-americanos ricos a pagar mais impostos.
De acordo com o democrata Chuck Schumer, líder da maioria do Senado, Parlamentares determinaram que a maior parte das provisões de saúde no projeto de lei de US$ 430 bilhões pode ser aprovada com apenas uma maioria simples.
As exportações da China cresceram acima do esperado em julho, oferecendo um impulso encorajador à economia, que luta para se recuperar de uma queda induzida pela Covid-19. No mês, a alta foi de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No Brasil, o Boletim Focus foi divulgado nesta segunda-feira, pelo Banco Central. A estimativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 2022 caiu de 7,15% na semana passada para 7,11%, mas a de 2023 subiu de 5,33% para 5,36%, segundo o relatório Focus.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Rússia e Ucrânia voltaram a trocar acusações no domingo (07) por novos bombardeios na usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, atualmente sob controle russo.