Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto apresentam queda nesta terça-feira (09). Na segunda-feira (08), os títulos caíram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 11,97%, com investimento mínimo de R$ 30,53. Na segunda-feira, a rentabilidade foi 12,00%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,09%, abaixo dos 12,13% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 12,23%, ante 12,20%.
Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho negativo nesta terça-feira. Os títulos registram retorno de 5,88%, abaixo dos 5,89% registrados na segunda-feira. O Tesouro IPCA+ 2055 cai, gerando rentabilidade de 5,93%, ante 5,94%.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. Os investidores aguardam pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de julho, previsto para quarta-feira (10). O índice deve trazer algum sinal sobre o ritmo dos aumentos das taxas de juros do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano).
No Brasil, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial no País, apresentou deflação de 0,68% em julho na comparação com junho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Foi a menor taxa de IPCA registrada desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 1980. No ano, a inflação acumulada é de 4,77% e, nos últimos 12 meses, de 10,07%.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Segundo a embaixada ucrania em Beirute, no Líbano, a primeira carga de grãos de milho que saiu da Ucrânia após o acordo com a Rússia para o desbloqueio do Mar Negro foi rejeitada pelo comprador e agora aguarda um novo interessado na compra.