Tesouro Direto: títulos mantêm ritmo de queda

Títulos IPCA+ e Prefixados apresentam baixa nesta sexta-feira (20)

Os títulos negociados no Tesouro Direto operam em queda nesta sexta-feira (20). Os Prefixados e os títulos IPCA entregam rentabilidade menor do que o registrado na quinta-feira (19). 

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,17%, com investimento mínimo de R$ 37,04. Na quinta-feira (19), a taxa estava em 12,31%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,11%, abaixo dos 12,22% registrados no dia anterior. Já o Prefixado 2033 com juros semestrais oferece 12,24%, tendo queda em relação aos 12,36% de quinta-feira. 

 Os títulos IPCA+ também apresentam baixa nesta sexta-feira. Os Tesouro IPCA+2035 e 2045 registraram retorno de 5,60%, menor do que os 5,61% do dia anterior. O Tesouro IPCA+ 2055 apresentou queda nesta sexta-feira, gerando rentabilidade de 5,73%, ante 5,74% no dia anterior. 

A queda no preço dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior. Investidores repercutem a redução da taxa básica de empréstimo de cinco anos (LPR) de 4,60% para 4,45%, feita pelo Banco do Povo da China (PBoC), o Banco Central chinês, nesta sexta-feira. 

Na quinta-feira (19), foram publicadas as atas da reunião do BCE (Banco Central Europeu), feitas em abril. O BCE está preocupado com a alta da inflação na Europa, mas ainda não há garantias de novo aumento na taxa básica de juros na próxima reunião, em junho.

No Brasil, o presidente Bolsonaro (PL) se encontrou nesta sexta-feira (20) com o bilionário sul-africano Elon Musk e com Fábio Faria (PSD), ministro das Comunicações, em Porto Feliz, interior de São Paulo. O encontro tem a finalidade de anunciar o lançamento do Starlink, projeto de satélites de baixo custo da SpaceX, para levar internet a 19.000 escolas de áreas rurais e monitorar a Amazônia.

O cenário geopolítico global também acabou influenciando o Tesouro Direto. A UE (União Europeia) avalia usar ativos congelados de oligarcas russos para financiar a reconstrução da Ucrânia após a guerra, de acordo com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, na última quinta-feira (19). 

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