Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto oscilaram nesta quinta-feira (25). Na quarta (24), por sua vez, os títulos registraram queda.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 9,73%, com investimento mínimo de R$ 33,42 e 9,74% no dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,40%, ante 10,38%, apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou resultado positivo nesta quarta. O título registrou retorno de 5,60% ante 5,57%, reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou queda, gerando rentabilidade de 5,71%, ante 5,73%, reportado na quarta.
Fatores internos e externos influenciam Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. Os investidores locais e do exterior repercutem o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA foi de 3,3% no quarto trimestre de 2023 (4T23) em relação ao trimestre anterior. Isso indica uma projeção de crescimento de 2,5% para o PIB real dos EUA ao longo de 2023, comparado a um aumento de 1,9% registrado em 2022.
Uma desaceleração menos acentuada do que inicialmente prevista na maior economia parece adiar a possibilidade de um corte de juros. No entanto, a perspectiva otimista ainda domina. Com o risco de recessão mais afastado, o apetite ao risco permanece forte, havendo mais otimismo do que preocupação.
O cenário geopolítico também interfere no Tesouro Direto. A tensão no Oriente Médio continua. Os Estados Unidos e o Reino Unido sancionaram vários líderes Houthis de alto escalão que estariam por trás dos ataques dos rebeldes aos navios comerciais no Mar Vermelho.
Os indivíduos sancionados incluem Mohamed al-Atifi, o chamado “ministro da Defesa”, bem como líderes das forças navais Houthis.
Os Houthis apoiados pelo Irã dizem que os ataques no Mar Vermelho são uma vingança contra o apoio dos Estados Unidos a Israel, na guerra em Gaza.