Tesouro Direto: títulos oscilam nesta quinta-feira

Na quarta-feira, os títulos prefixados do Tesouro Direto subiram

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto oscilam nesta quinta-feira (16). Na quarta-feira (15), os títulos prefixados avançaram.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,39%, com investimento mínimo de R$ 36,07. Na quarta-feira, a rentabilidade foi de 12,33%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 13,11%, mesmo valor apresentado anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 13,16%, ante 13,21% registrado anteriormente.

O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho negativo nesta quinta-feira. O título registra retorno de 6,38%, mesmo valor reportado anteriormente. Já o título IPCA+ 2045 registra um resultado negativo, gerando rentabilidade de 6,51%, ante 6,53% apresentado anteriormente.

O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior. O BCE (Banco Central Europeu) anunciou nesta quinta-feira que aumentará a taxa de juros em 0,50 ponto percentual. A elevação na taxa é justificada como uma forma de controlar a inflação no bloco. Foi a sexta vez seguida que o banco aumenta a tarifa desde julho do ano passado, quando o BCE quebrou um jejum de 11 anos e voltou a elevar os juros para combater a inflação.

O Credit Suisse anunciou nesta quinta-feira que fará um empréstimo junto ao banco central da Suíça de até US$ 54 bilhões. A medida chega para reforçar a liquidez e a confiança dos investidores, depois que a queda em suas ações intensificou os temores sobre uma crise bancária global.

No cenário local, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse na noite da quarta-feira (16) que vai apresentar os detalhes do novo arcabouço fiscal para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na próxima sexta-feira (17).

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. A Rússia afirmou nesta quinta-feira que não representa uma “ameaça” para Finlândia e Suécia, dois países que querem aderir à OTAN, mas cuja adesão é bloqueada pela Turquia.