Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto recuam nesta segunda-feira (06). Por outro lado, os títulos IPCA+ apresentam valorização. Na sexta-feira (03), os prefixados caíram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,91%, com investimento mínimo de R$ 35,47. Na sexta-feira, a rentabilidade foi 13,00%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 13,59%, abaixo dos 13,61% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 13,59%, mesmo valor registrado na sexta-feira.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho positivo nesta segunda-feira. O título registra retorno de 6,48%, ante 6,46% apresentado anteriormente. O IPCA+ 2045 não subiu, gerando rentabilidade de 6,57%, mesmo valor registrado anteriormente.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior. O presidente do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano) fará discursos no Congresso norte-americano na terça-feira (07) e na quarta-feira (08). Os parlamentares devem questionar o banqueiro sobre os riscos de uma recessão diante de uma política de juros altos.
Os investidores estrangeiros ainda aguardam pela divulgação do payroll, relatório de geração de empregos do mês de fevereiro nos EUA.
No Brasil, os investidores esperam pelo novo arcabouço fiscal do País, que substituirá o teto de gastos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tem dado sinais de que pretende entregar a proposta antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que será feita nos próximos dias 21 e 22 de março.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Forças russas derrubaram três mísseis na região de Belgorod, no sul da Rússia, nesta segunda-feira, segundo Vyacheslav Gladkov, governador da região que faz fronteira com a Ucrânia. Os destroços derrubaram algumas linhas de energia perto da cidade de Novy Oskol, mas a extensão total dos danos não é conhecida.