Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto subiram nesta segunda-feira (8). Na sexta (5), por sua vez, os títulos caminharam em direções opostas.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 9,74%, com investimento mínimo de R$ 33,25, ante 9,73% do dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,34%, ante 10,31% apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado positivo nesta segunda. O título registrou retorno de 5,40% ante 5,36% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou desempenho levemente positivo, gerando rentabilidade de 5,67% ante 5,61%, reportado na sexta.
Fatores internos e externos influenciam Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. O mercado acompanha e mede as expectativas para a política monetária dos Estados Unidos. Além disso, no cenário doméstico os investidores esperam mais detalhes sobre as propostas do governo para aumentar a arrecadação após as perdas com a desoneração da folha de pagamento.
Em Wall Street, os índices se apresentam predominantemente com performances positivas, com exceção do Dow Jones.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Após três meses do início da guerra entre Israel e Hamas, o conflito não dá sinais de arrefecimento.
Israel está fazendo uma onda de ataques sem precedentes na Síria contra grupos ligados ao Irã, segundo seis fontes com conhecimento direto do assunto que conversaram com a agência de notícias Reuters.
As fontes, incluindo um oficial de inteligência militar sírio e um comandante da aliança regional que apoia Damasco, disseram que Israel mudou as estratégias após o ataque de 7 de outubro pelo Hamas.