Tesouro Direto: títulos prefixados têm queda nesta sexta-feira

Prefixados caem nesta sexta-feira (22) enquanto títulos IPCA+ apresentam resultado misto

Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto apresentam queda nesta sexta-feira (22). Em contrapartida, os IPCA+ registram resultado misto.Na quinta-feira (21), os títulos prefixados registraram valorização.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 13,36%, com investimento mínimo de R$ 36,83. Na quinta-feira, a rentabilidade foi de 13,49%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 13,48%, abaixo dos 13,58% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, apresenta uma rentabilidade anual de 13,57%, ante 13,68%.

Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho positivo nesta sexta-feira. Os títulos registram retorno de 6,24%, acima dos 6,23% registrados na quinta-feira. O Tesouro IPCA+ 2055 registra resultado neutro, gerando rentabilidade de 6,27%, a mesma de quinta-feira. 

O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. Os investidores ainda monitoram a temporada de balanços nos EUA, por conta dos temores cada vez maiores de que a economia norte-americana possa entrar em recessão no ano que vem.

Os agentes financeiros ainda sentem o aumento da taxa de juros anunciado na última quinta-feira divulgado pelo BCE (Banco Central Europeu). Foi o primeiro aumento em 11 anos.

Na Ásia, os agentes financeiros repercutem um aumento na inflação japonesa em junho, após o Boj (Banco do Japão) manter as taxas de juros em níveis baixos na quinta-feira (22). 

No Brasil, o Ministério da Economia está trabalhando em um novo decreto para reduzir as alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que deve ser publicado na semana que vem.

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Na quinta-feira, a União Europeia (UE) aprovou mais um pacote de sanções econômicas contra a Rússia pela invasão à Ucrânia. Denominada de “manutenção e alinhamento”, as medidas introduzem uma nova proibição de compra, importação ou transferência de ouro. A medida também se aplica a joias.

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