Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta quarta-feira (29). Na terça (28), os títulos também apresentaram queda.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,10%, com investimento mínimo de R$ 32,68, o mesmo resultado do dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,62%, ante rendimento de 10,63% apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado negativo nesta quarta. O título registrou retorno de 5,57%, ante 5,62% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou um desempenho negativo, gerando rentabilidade de 5,72%,ante 5,
5% reportado na terça.
Cenário macroeconômico influencia Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. O mercado local acompanha a oscilação do Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, que zerou ou ganhos do início do pregão desta quarta-feira (29), em dia de oscilação com o mercado atento à divulgação de dados econômicos dos Estados Unidos.
Os índices futuros dos EUA seguem a tendência de alta, com investidores reagindo à divulgação da segunda prévia do Produto Interno Bruto (PIB) estadunidense e à espera do Livro Bege nos Estados Unidos, que vai colaborar a calibrar as apostas sobre a condução da política monetária.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Líderes de grandes economias do mundo se reúnem em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para a 28º Conferência do Clima da ONU (COP28).
No encontro serão debatidas formas de adotar medidas para reduzir o aquecimento global. O Brasil estará presente no evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mais 12 ministros. Os presidentes dos EUA, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, duas maiores economias do mundo e principais emissores de gases do efeito estufa, não irão à Conferência.