Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta terça-feira (23). Na segunda (22), por sua vez, os títulos registraram osculação.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 9,79%, com investimento mínimo de R$ 33,36, e 9,81% no dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,46%, ante 10,47%, apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou resultado negativo nesta terça. O título registrou retorno de 5,58% ante 5,59%, reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou queda, gerando rentabilidade de 5,73%, ante 5,74% reportado na segunda.
Fatores internos e externos influenciam Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. Os investidores locais repercutem e continuam de olha nas novas medidas do governo para impulsionar a economia.
No Brasil, o anúncio de regime tributário para incentivo à modernização da estrutura portuária (Reporto) está previsto para às 15h. Na sessão anterior, o mercado avaliou como um fator de risco o plano de desenvolvimento do governo para a indústria brasileira, com previsão de R$ 300 bilhões em linhas de crédito, subsídios a empresas e exigências de conteúdo local nos produtos.
Fora do cenário doméstico, no mercado norte-americano, a atmosfera é em torno do rali de ações de tecnologia, que tem levado as bolsas dos EUA às máximas, em meio à temporada de resultados. Em Nova York os índices operam mistos.