Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta quarta-feira (3). Na terça (2), por sua vez, os títulos subiram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 9,66%, com investimento mínimo de R$ 33,28, ante 9,68% do dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,20%, ante 10,21% apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado negativo nesta quarta. O título registrou retorno de 5,32% ante 5,34% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou desempenho levemente positivo, gerando rentabilidade de 5,54% ante 5,53%, reportado na terça.
Fatores internos e externos influenciam Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No cenário doméstico, os atritos entre Executivo e Legislativo são vistos com cautela por agentes econômicos.
Já sob a ótica internacional, os investidores seguem atentos à espera da divulgação dos indicadores do mercado de trabalho americano medidos pelo relatório ‘Jolts’. Além disso, aguarda-se ansiosamente a ata da última reunião do banco central dos Estados Unidos, o Fed, que será divulgada na tarde desta quarta-feira (3).
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Militantes Houthi, com apoio do Irã e estacionados no Iêmen, anunciaram ter como alvo o navio porta-contêineres CMA CGM Tage nesta quarta-feira (3). Esses incidentes ocorrem um dia após a empresa marítima dinamarquesa Maersk suspender todos os transportes marítimos pelo Mar Vermelho devido aos ataques repetidos dos Houthi a embarcações.
Além disso, os protestos na Líbia provocaram o encerramento do campo petrolífero de Sharara, cuja produção é de 300 mil barris por dia, conforme informado por engenheiros à Reuters nesta quarta.