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Tesouro Direto: títulos prefixados e IPCA+ recuam nesta quinta

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto caíram nesta quinta-feira (1º)

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto apresentaram queda nesta quinta-feira (1º). Na quarta (31), os títulos também recuaram.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 9,64%, com investimento mínimo de R$ 33,54, o mesmo do dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,28%, ante 10,32%, apresentado anteriormente.

O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou resultado levemente negativo nesta quinta. O título registrou retorno de 5,60% ante 5,61%, reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, caiu, gerando rentabilidade de 5,71%, ante 5,72% reportado na quarta.

Fatores internos e externos influenciam Tesouro

Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. Os investidores locais ainda repercutem a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) de cortar 0,5 p.p.da Selic, o que fez a taxa de juros brasileira ir para 11,25%.

Além disso, nos EUA os índices buscam recuperação após a declaração de Powell descartando um corte de juros em março.

O cenário geopolítico também interfere no Tesouro Direto. O acordo entre o Mercosul e a União Europeia voltou à pauta de discussão. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, saíram nesta quinta-feira (1º) em defesa de um acordo de livre comércio entre os dois blocos econômicos.

O posicionamento veio após a França ter declarado ser contra a negociação, e em meio a protestos de agricultores europeus que bloquearam estradas contra os altos custos e a importação de alimentos mais baratos.

“Para a Espanha, o Mercosul é importante na relação econômica e geopolítica que devemos ter com um continente tão importante”, disse Sánchez a repórteres em Bruxelas.

Scholz, por sua vez, declarou-se “um grande fã” de acordos de livre comércio, incluindo o possível tratado com o Mercosul.