Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta quarta-feira (6). Na terça (4), os títulos apresentaram alta.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,00%, com investimento mínimo de R$ 32,78, ante 10,08% do dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,58%, ante 10,68% apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado levemente negativo nesta quarta. O título registrou retorno de 5,57%, ante 5,61% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou um desempenho negativo, gerando rentabilidade de 5,69% ante 5,70% reportado na terça.
Dados de PIB influenciam Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No mercado local,os investidores acompanham a virado do Ibovespa que começou o dia em alta e depois reverteu os ganhos por conta das quedas da Petrobras (PETR3;PETR4), Prio (PRIO3) e Vale (VALE3).
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Nos EUA, o mercado repercute os dados do emprego em novembro. No mês passado, o País norte-americano registrou a criação de 103 mil novas vagas no setor privado, conforme revelado pelo Relatório Nacional de Emprego ADP. Esses números ficaram aquém das expectativas do consenso Refinitiv, que projetava a geração de 130 mil empregos no mesmo período.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se reunir ainda nesta quarta-feira (6) com o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e com o assessor especial para assuntos internacionais Celso Amorim. Na pauta, está a disputa entre Venezuela e Guiana pela região de Essequibo.
O aumento da tensão entre os dois países, que fazem fronteira com o Brasil, tem forçado o governo brasileiro a se posicionar e tomar medidas de segurança para garantir que tropas estrangeiras não avancem sobre o território nacional.
