Mercado

Tesouro Direto: títulos prefixados e IPCA+ sobem nesta quarta

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto avançaram nesta quarta-feira (17)

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto avançaram em sua maioria nesta quarta-feira (17). Na terça (16), por sua vez, os títulos avançaram.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 9,79%, com investimento mínimo de R$ 33,32, ante 9,81% do dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,44%, ante 10,42%, apresentado anteriormente.

O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado positivo nesta quarta. O título registrou retorno de 5,61% ante 5,56% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou desempenho positivo, gerando rentabilidade de 5,74% ante 5,70%, reportada na terça.

Fatores internos e externos influenciam Tesouro

Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. O mercado local continua reagindo às declarações conservadoras, feitas na terça-feira (16), pelo diretor do Fed (Federal Reserve), Christopher Waller. Com isso, os investidores se contaminam pela cautela do exterior e reduzem as expectativas de que apostas de que o Banco Central norte-americano cortará os juros já em março.

Em Nova York, os índices caem, em meio a continuidade do avanço dos rendimentos dos Treasuries e o tom conservador adotado por Waller. Entre as perdas, o destaque vai para Nasdaq, que lidera no negativo.

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O líder norte-coreano, Kim Jong Un, voltou aos holofotes do mundo. O Paquistão condenou veementemente na terça-feira (16) um ataque aéreo iraniano que matou duas crianças dentro das suas fronteiras, chamando-o de “violação não provocada do seu espaço aéreo” e alertando para retaliação.

O ataque ocorre depois de o Irã ter lançado mísseis no norte do Iraque e na Síria, na segunda-feira, na mais recente escalada de hostilidades no Oriente Médio, onde a guerra em curso de Israel na Faixa de Gaza corre o risco de se transformar num conflito regional mais amplo.