Tesouro Direto: títulos têm alta nesta quarta-feira

Os prefixados e os títulos IPCA+ registraram desempenho positivo nesta quarta-feira (06)

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto apresentaram desempenho positivo nesta quarta-feira (06). Na terça-feira (05), os títulos apresentaram resultados positivos. 

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,92%, com investimento mínimo de R$ 36,97. Na terça-feira, a taxa registrou a mesma rentabilidade. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 13,06%, acima dos 12,91% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, apresentou uma rentabilidade anual de 13,20%, ante 13,16%.

Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentaram desempenho positivo nesta quarta-feira. Os títulos registraram retorno de 6,01%, valor acima dos 6,00% registrados na terça-feira. O Tesouro IPCA+ 2055 também apresentou desempenho positivo, gerando rentabilidade de 6,10%, ante 6,09%. 

O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. O mercado internacional está aguardando a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano), que será apresentada na tarde desta quarta-feira. O documento irá sinalizar se haverá uma possível extensão do ciclo de aperto monetário nos EUA.

No Brasil, os agentes financeiros locais ainda repercutem as consequências da aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Auxílios. A proposta, que liberou R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos, cria benefícios sociais e amplia programas já existentes.

Na terça-feira, Danilo Forte (União Brasil), relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Auxílios na Câmara, manteve a versão do texto aprovada uma semana atrás pelo Senado Federal. 

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O Canadá se tornou o primeiro país da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) a ratificar a adesão de Finlândia e Suécia, que decidiram se juntar à aliança militar para se proteger de eventuais agressões da Rússia.

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