Tesouro Direto: títulos têm avanço nesta terça-feira

Os prefixados e os títulos IPCA+ registram alta nesta terça-feira (28)

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto subiram nesta terça-feira (28) e entregam rentabilidade maior do que o registrado na segunda-feira (27).

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,88%, com investimento mínimo de R$ 36,89. Na segunda-feira, a taxa estava em 12,61%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,97%, acima dos 12,74% apresentados anteriormente.

Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentaram alta nesta terça-feira. Os títulos registraram retorno de 5,88%, valor acima dos 5,79% registrados na segunda-feira. O Tesouro IPCA+ 2055 também apresentou desempenho positivo nesta terça-feira, gerando rentabilidade de 5,99%, ante 5,93%. 

O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. As autoridades chinesas afrouxaram os rígidos controles sanitários em Pequim e Xangai, com os casos de covid-19 sob controle. 

A China reduziu pela metade o período de quarentena para sete dias, com mais três dias em casa, o que deu aos mercados um sinal de que Pequim está relaxando sua abordagem rigorosa para erradicar o Covid-19.

No Brasil, os agentes financeiros repercutem o parecer da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Combustíveis, que deve ser apresentada nesta terça-feira pelo relator Fernando Bezerra Coelho (MDB). A leitura do parecer está marcada para às 18h.

Nesta terça-feira, o censo realizado pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foi divulgado pela manhã. O Brasil criou 277.018 empregos formais em maio, representando uma alta na comparação com abril (196.966) e um resultado muito acima da expectativa do mercado (o consenso Refinitiv projetava 192.750 novas vagas CLT no mês).

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Nesta terça-feira, a Rússia afirmou que a ofensiva na Ucrânia pode parar imediatamente se o governo e o exército do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky se renderem e aceitarem as condições impostas por Vladimir Putin, presidente russo. 

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile