Tesouro Direto: títulos têm valorização nesta sexta-feira

Na quinta-feira (15), os títulos do tesouro direto também subiram

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto sobem nesta sexta-feira (16). Na quinta-feira (15), os títulos também apresentaram valorização.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,09%, com investimento mínimo de R$ 30,82. Na quinta-feira, a rentabilidade foi 12,06%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,00%, acima dos 11,96% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 12,12%, ante 12,09% anteriormente.

Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho negativo nesta sexta-feira. Os títulos registram retorno de 5,90%, abaixo dos 5,91% apresentados anteriormente. O Tesouro IPCA+ 2055 também sobe, gerando rentabilidade de 5,94%, ante 5,93% visto anteriormente.

O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro atingiu 9,1% em agosto, acima dos 8,9% em julho. No mesmo período em 2021, a taxa estava em 3,0%. A inflação anual da União Europeia foi de 10,1% em agosto, também acima dos 9,8% em julho, segundo o Eurostat, o serviço de estatística da UE.

Na última quinta-feira, o banco central da Argentina elevou sua taxa básica de juros em 5,50 pontos percentuais, para 75% ao ano. A medida tomada pelo governo da Argentina representa um nono aumento mensal consecutivo. Os dois últimos foram saltos de 8,00 e 9,50 pontos percentuais, respectivamente.

No Brasil, o IGP-10 (Índice Geral de Preços – 10) caiu 0,90% em setembro ante agosto, informou a FGV (Fundação Getúlio Vargas). No mês anterior, o índice também havia registrado variação negativa (-0,69%). No ano, o índice acumula alta de 7,45%.

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O presidente russo, Vladimir Putin, declarou nesta sexta-feira que a Rússia “não tem pressa” de encerrar sua campanha militar na Ucrânia, explicando que a estratégia das forças russas não mudou e que ainda estão conquistando territórios.