Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto apresentam alta nesta quinta-feira (11). Na quarta-feira (10), os títulos caíram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,00%, com investimento mínimo de R$ 30,54. Na quarta-feira, a rentabilidade foi 11,86%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,12%, acima dos 11,97% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 12,30%, ante 12,17%.
Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho positivo nesta quinta-feira. Os títulos registram retorno de 5,88%, acima dos 5,84% registrados anteriormente. O Tesouro IPCA+ 2055 sobe, gerando rentabilidade de 5,95%, ante 5,91%.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. Nos EUA, o PPI (Índice de Preços ao Consumidor) recuou 0,5% em julho. Nos últimos 12 meses, o indicador avançou 9,8%.
Os investidores estão repercutindo as falas dos dirigentes do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano), que seguem alertando que os números da inflação não mudam a expectativa de que a autoridade monetária tenha que subir os juros para até 4,4% até o fim de 2023.
No Brasil, o volume de serviços prestados no País teve crescimento de 1,1% no segundo trimestre de 2022, frente ao primeiro trimestre. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. A empresa estatal de energia ucraniana Energoatom relatou nesta quinta-feira que o complexo de energia nuclear de Zaporizhzhia foi bombardeado por forças russas, que tomaram a área em março. Na quarta-feira, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou que a guerra começou na Crimeia e deve terminar na Crimeia.