O Tesouro Nacional anunciou nesta quarta-feira (4) uma nova emissão de títulos em dólares no mercado internacional, com prazos de cinco anos, vencendo em 2030, e de dez anos, com vencimento em 2035.
“O objetivo da operação é dar continuidade à estratégia do Tesouro Nacional de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, provendo referência para o setor corporativo e antecipando o financiamento de vencimentos em moeda estrangeira”, informou o órgão em comunicado, segundo o portal Investing.
A emissão está sendo liderada pelos bancos BNP Paribas (EPA: BNPP), Citigroup (NYSE: C) e Santander (BVMF: SANB11). O resultado da operação será divulgado ao final do dia.
Tesouro Direto mantém ritmo com 56% das aplicações de até R$ 1 mil
Os pequenos investidores seguem ganhando protagonismo no Tesouro direto, mesmo em um cenário de juros elevados. Segundo dados de mercado publicados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (28), revelou que em abril, 56% das aplicações em renda fixa foram de valores de até mil reais.
O programa de títulos públicos movimentou R$ 7,09 bilhões em maio com captação líquida de R$ 4,23 bilhões, impulsionando principalmente pelas vendas de papéis atrelados à taxa Selic e a inflação. O título mais procurado pelos investidores foi o Tesouro Selic, indexado a taxa de juros.
O montante foi de R$ 3,7 bilhões em vendas, o equivalente a 51,5% do total. As ações atreladas à inflação (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) movimentaram R$ 2,5 bilhões (35,3%), enquanto os prefixados totalizaram R$ 932 milhões (13,1%).]
A maior parte das aplicações se concentrou em títulos com vencimento entre 1 e 5 anos (42,2%). Títulos com vencimento entre 5 e 10 anos representaram 35,4% das vendas, enquanto os de prazo superior a 10 anos corresponderam por 22,3%.
Entre os novos produtos, os destaques ficaram com o Tesouro RendA+, voltado à complementação da aposentadoria, que movimentou R$ 481,6 milhões (6,8% do total).