Leilão

Tesouro paga maior taxa de juros em emissão de dívida

O leilão demonstrou a inversão da curva de juros, com taxas de prazos mais longo mais baixas que as de vencimento mais curto

Tesouro Nacional
Foto: Pixabay

Três dos papéis indexados à inflação do Tesouro Nacional registraram as maiores taxas do ano dentre os ofertados ao mercado, na terça-feira (15).

Os lotes vendidos integralmente pelo governo correspondiam a vencimentos menores como 2029 e 2035. Já o título com vencimento em 2060 teve venda de 25%.

Mesmo com demanda forte por papéis indexados à taxa Selic, o destaque ficou para o valor total da emissão de títulos indexados à inflação. O montante ficou acima da média do ano.

O leilão mostra que houve a captação de mais recursos, com menor prazo de vencimento e com pagamentos maiores pelo governo.

Além disso, demonstra a inversão da curva de juros, com taxas de prazos mais longo mais baixas que as de vencimento mais curto. Na terça, o título NTN-B 2029 teve juro de 6,69% (descontando a inflação) enquanto o papel com vencimento para 2060 teve juro real de 6,539%.

Tesouro Direto: servidores estendem greve e pode haver mais suspensões

A greve que motivou a suspensão da venda de títulos pelo Tesouro Direto nesta terça-feira (15) deverá se prolongar, com potencial de afetar a plataforma em dois dias da semana.

Em comunicado, a Unacon Sindical informou que a mobilização dos servidores passará a ocorrer às terças e quintas-feiras, iniciando já nesta semana, enquanto não houver a retomada das negociações com o governo.

O Tesouro Nacional ainda não comunicou se haverá interrupção na negociação de títulos na quinta-feira (17). Segundo a Unacon, as áreas afetadas serão definidas diariamente, “então não é possível afirmar com certeza se haverá novas paralisações no Tesouro Direto”. As informações são do “InfoMoney”.

Os servidores estão mobilizados desde janeiro, mas as ações foram intensificadas a partir de agosto, após o governo encerrar as negociações unilateralmente, apontou a entidade.O segmento de Finanças e Controle reivindica tratamento isonômico em relação às carreiras da AGU, Receita Federal e Polícia Federal, com as quais trabalha diretamente. 

Além disso, a categoria pleiteia a exigência de nível superior para ingresso no cargo Técnico Federal de Finanças e Controle, que já teria sido acordado desde o ano de 2015.

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