Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuam nesta quinta-feira (4). Na última quarta-feira (3), os títulos do Tesouro Direto também caíram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 11,47%, com investimento mínimo de R$ 37,42. Na quarta-feira, a rentabilidade foi de 11,65%. Já o Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 11,94%, abaixo dos 12,12% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, reporta uma rentabilidade anual de 12,00%, ante 12,14% registrado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 também apresenta um desempenho negativo nesta quinta-feira. O título registra retorno de 5,88%, ante 5,96% reportado anteriormente. Além disso, o título IPCA+ 2045 reporta um resultado negativo, gerando rentabilidade de 5,97%, ante 6,03% apresentado anteriormente.
Os títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No cenário local, os investidores estão repercutindo a taxa de juros brasileira. Na noite da última quarta-feira, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, mesmo patamar desde agosto de 2022.
No exterior, os mercados repercutem a alta nos juros dos EUA, promovida pelo Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA). Na última quarta-feira, o órgão monetário decidiu elevar os juros do país em 0,25%, para um patamar entre 5,00% e 5,25% ao ano.
Na zona do euro, o Banco Central Europeu também elevou, nesta quinta-feira, as taxas de juros em 0,25%, a um patamar entre 3,25% e 4,00% ao ano.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. A Rússia acusou os EUA nesta quinta-feira de estar por trás do que diz ser um ataque de drones ao Kremlin e uma tentativa de assassinato contra o presidente Vladimir Putin.