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Tim (TIMS3) aprova R$ 655 milhões em JCP; veja valor por ação

Valor bruto é correspondente ao valor de  R$ 0,270594175 por ação

Em reunião na quarta-feira (6), o Conselho Administrativo da Tim (TIMS3) aprovou o pagamento de JCP (Juros Sobre Capital Próprio) milionário aos seus acionistas. 

O valor bruto a ser distribuído será de R$ 655 milhões, correspondente ao valor de  R$ 0,270594175 por ação, sendo que 15% do total serão descontados por conta do Imposto de Renda. 

O pagamento ocorrerá até o dia 23 de janeiro de 2024, sendo a data de 21 de dezembro de 2023 como aquela que servirá para identificar os acionistas com direito a receber tais valores. Desta forma, as ações adquiridas após a referida data estarão ex-direito de distribuição de JSCP. 

Tim reporta lucro de R$ 724 milhões e alta de 53% no 3T23

A Tim divulgou o seu balanço financeiro do terceiro trimestre de 2023 no dia 6 de novembro. A companhia reportou lucro de R$ 724 milhões, 53% a mais do que o registrado no mesmo período do ano anterior, quando computou R$ 448 milhões de lucro líquido.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) normalizado foi de R$ 3,011 bilhões, avanço anual de 11,6%. Já a margem EBITDA normalizada foi de 49,7% no 3T23, representando uma evolução de 1,7 p.p. ante o 3T22. Nos nove meses de 2023, o EBITDA normalizado cresceu 16,8% anual, com uma margem de 48,5%, crescimento de 2,0% anual.

Parceiros

A receita líquida somou R$ 6,055 bilhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 7,9% na comparação com igual etapa de 2022.

A receita de serviços móvel somou R$ 5,55 bilhões no 3T23, avanço de 7,7% na comparação ano a ano.

TIM: Fitch reitera nota em AAA(bra), com perspectiva estável

A agência de classificação de risco Fitch Ratings reiterou a nota nacional da TIM Brasil (TIMS3) e da sua subsidiária TIM em “AAA(bra)”, com perspectiva estável. A avaliação foi publicada poucos dias antes do resultado do 3T23..

A agência justifica a nota afirmando que a TIM Brasil está bem preparada para lidar com o competitivo e regulado setor de telecomunicações, caracterizado pelo uso intensivo de capital e pela exposição às constantes mudanças tecnológicas.

A perspectiva estável da gigante da telefonia se baseia na expectativa de que a alavancagem líquida permanecerá baixa e a empresa continuará a ter fluxos de caixa operacionais sólidos, com forte capacidade de distribuir dividendos que servirão às debêntures.