A agência de classificação de risco Fitch Ratings reiterou a nota nacional da TIM Brasil (TIMS3) e da sua subsidiária TIM em “AAA(bra)”, com perspectiva estável. A avaliação foi publicada nesta quarta-feira (1º).
A agência justifica a nota afirmando que a TIM Brasil está bem preparada para lidar com o competitivo e regulado setor de telecomunicações, caracterizado pelo uso intensivo de capital e pela exposição às constantes mudanças tecnológicas.
A perspectiva estável da gigante da telefonia se baseia na expectativa de que a alavancagem líquida permanecerá baixa e a empresa continuará a ter fluxos de caixa operacionais sólidos, com forte capacidade de distribuir dividendos que servirão às debêntures.
Por volta das 16h30 (horário de Brasília) desta quarta, as ações da gigante da telefonia na sessão desta quarta do Ibovespa se valorizavam 4,28%, cotadas a R$ 15,82.
TIM: XP (XPBR31) recomenda compra
Em setembro, as ações da TIM receberam recomendação de compra da XP Investimentos (XPBR31). Além disso, a corretora estipulou um preço-alvo de R$ 21,00 para a operadora.
Em relatório, os analistas da XP escreveram que enxergam a TIM negociando com um valuation atrativo de 3,9 vezes o Valor da Empresa (EV)/lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) e 12,8 vezes Preço (P)/ Lucro (L) para 2024.
Na visão da instituição financeira, a operadora está no caminho certo para entregar o guidance, pois o ambiente competitivo se tornou mais racional em todos os segmentos após a venda da Oi Móvel.
“Os operadores agora podem ajustar os planos pré-pagos, um desenvolvimento que não era visto há muitos anos”, explicaram.
Além disso, a XP também afirmou que crê que a intensa concorrência no segmento FTTH (internet fibra óptica) também desempenhou um papel na adoção de uma abordagem mais racional pelos operadores em relação aos serviços móveis.