Tim (TIMS3) vai pagar R$ 600 milhões de dividendos em abril

A TIM aprovou o valor em assembleia e deve cair na conta dos acionistas em 18 de abril

 

A Tim (TIMS3) anunciou nesta quinta-feira (30) o pagamento de R$ 600 milhões em proventos. De acordo com o site “Seu Dinheiro”, a cifra equivale a R$ 0,247852753 por ação, foi aprovada em assembleia geral ordinária e extraordinária realizada hoje e deve cair na conta dos acionistas em 18 de abril. A companhia já havia avisado que quer distribuir R$ 2,3 bilhões em dividendos em juros sobre o capital próprio em 2023.

Terá direito ao depósito quem estiver na base acionária da Tim em 10 de abril. Após a data de corte informada, as ações serão negociadas “ex-direitos” e passarão por um ajuste na cotação referente aos proventos já alocados.

Os acionistas podem optar por comprar os papéis agora e ter direito ao dinheiro ou esperar a data de corte e adquirí-los por um valor menor, mas sem o crédito dos dividendos.

Vale destacar que a Tim distribuiu R$ 2 bilhões em proventos aos acionistas em 2022: R$ 1,4 bilhão sob a forma de juros sobre capital próprio (JCP) e outros R$ 600 milhões em dividendos.

A empresa, no entanto, quer remunerar a sua base com quantias cada vez maiores. Ao menos, é o que indica o plano estratégico 2023-2025, publicado no mês passado.

Para os anos seguintes — portanto, 2024 e 2025 — a Tim diz esperar uma ‘evolução contínua’ nas cifras a serem distribuídas aos investidores sob a forma de dividendos e JCP.

“A TIM projeta uma melhora na dinâmica geral dos negócios, impulsionada pela combinação de uma maior base de receita com sólida tendência de recuperação de margem e melhores oportunidades de eficiência de capex e um caminho claro para otimização dos gastos com arrendamentos”, diz a companhia, em relação ao triênio 2023-2025.

Nesta quinta as ações da TIM fecharam com alta de 1,63%, com papéis cotados a R$ 13,11%

 

TIM quer explorar mercado de energia solar

A TIM planeja entrar no mercado de energia solar. A operadora irá utilizar sua equipe comercial espalhada pelo País para impulsionar as vendas do novo projeto.

“Não queremos entrar nesse mercado por conta própria. Estamos buscando um parceiro que consiga investir e disponibilizar essa capacidade em todo o Brasil e vamos atuar como canal de vendas, força comercial”, afirmou Renato Ciuchini, vice-presidente da TIM Brasil, em entrevista à “CNN Brasil” em janeiro.

De acordo com o executivo, a ideia da TIM é levar a operação de energia solar “de uma maneira bastante ampla para o país”. Para Ciuchini, a capacidade de geração distribuída pelo Brasil e o canal de vendas para chegar no cliente final são os dois principais desafios do mercado de energia solar.

“Aonde uma empresa de telecomunicações consegue ajudar essa inovação? Com o canal de vendas. Temos uma base de clientes muito grande, 60 milhões, e estimamos que 10% dessa base seriam potenciais clientes de uma solução de energia solar de geração distribuída, o que é um mercado muito grande”, disse o executivo da TIM.