Limites da SEC

Trump: entusiasmo com memecoin gera proposta de ETF

A REX Financial e a Osprey Funds protocolaram na SEC, nesta terça-feira (21), um produto que negocia o memecoin

Donald Trump
Donald Trump / Foto: RS/via fotos Publicas

Dias após o presidente dos EUA, Donald Trump, provocar um frenesi especulativo e controverso no cenário das criptomoedas — ao lançar tokens digitais com seu nome dias antes de sua posse presidencial — uma nova companhia de ETF está propondo um fundo negociado em bolsa que apostará tudo na “moeda Trump”.

A REX Financial e a Osprey Funds protocolaram na SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA), nesta terça-feira (21), um produto que negocia o memecoin. Com o ticker “TRUMP”, o fundo foi apresentado na última sexta-feira (17) com grande alarde na indústria, levantando questões sobre possíveis conflitos de interesse para o presidente e sua família, que podem se beneficiar de sua negociação.

O registro também mostra a intenção da REX-Osprey de lançar uma série de outros fundos centrados em criptomoedas, focados em ativos que vão desde Bitcoin e Ether até tokens menores, como Dogecoin e Bonk.

Essa é a mais recente jogada dos emissores de Wall Street, que estão sinalizando que o “primeiro presidente cripto” dos EUA dará início a uma nova era regulatória permissiva para a comunidade de ativos digitais.

“Os emissores estão procurando expandir os limites com esta nova administração da SEC e ver até onde podem ir”, disse James Seyffart, analista de ETF da Bloomberg Intelligence, ao InfoMoney. “Como vimos com ETFs de ações individuais e outros produtos mais recentes nos últimos anos, se os emissores de ETF receberem uma polegada ou um pequeno espaço, provavelmente tentarão levar uma milha”, concluiu.

Brasil responde a Trump e diz que trabalhará apenas as ‘convergências’ 

Após a declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, de que o país não precisa do Brasil e da América Latina e sim o contrário, a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, disse nesta terça-feira (21) que o País analisará as declarações do republicano. Porém, que o governo buscará trabalhar “não as nossas divergências, mas as nossas convergências”.

“O presidente Trump pode falar o que ele quiser, ele é presidente eleito nos Estados Unidos e nós vamos analisar cada passo das decisões que forem sendo tomadas pelo novo governo. Mas acredito que, como somos um povo que acredita, que tem fé na vida, que tudo vai dar certo sempre. Nós vamos procurar trabalhar não as nossas divergências, mas as nossas convergências, que são muitas”, declarou ela.

Maria Laura Rocha está à frente da pasta temporariamente, enquanto o ministro Mauro Vieira está fora. 

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