Trump Media

Trump perde US$ 4 bi com queda nas ações da sua empresa

A participação majoritária de Trump, que estava avaliada em US$ 6,2 bilhões em maio, caiu para cerca de US$ 2 bilhões

Donald Trump
Foto: Tia Dufour / Casa Branca

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, perdeu uma bolada de cerca de US$ 4 bilhões com a queda significa da Trump Media & Technology Group no mercado, na semana passada.

A participação majoritária de 114,75 milhões de ações de Trump, que estava avaliada em US$ 6,2 bilhões (R$ 34,7 bilhões) em maio, caiu para cerca de US$ 2 bilhões (R$ 11,2 bilhões).

A queda abrupta fez com que o republicano saísse da lista das 500 pessoas mais ricas do mundo, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index.

Analistas já vinham alertando que o valor bilionário atribuído à Trump Media não correspondia à realidade financeira da empresa, que gera pouca receita e continua a operar com prejuízo.

A Truth Social, plataforma da empresa, permanece como um player relativamente pequeno no cenário das redes sociais.

Mesmo enfrentando essa turbulência, a Trump Media ainda possui mais de US$ 300 milhões (R$ 1,68 bilhão) em caixa, o que lhe dá uma margem financeira para continuar operando e até realizar aquisições.

No entanto, no último trimestre, a empresa gerou apenas US$ 837.000 (R$ 4,7 milhões) em receita, insuficiente para suportar seus planos de expansão a longo prazo.

Trump seria melhor para bancos e big techs, diz gestor

Durante o painél “Eleições nos EUA: Quais os impactos nos mercados?”, no Expert XP 2024, o sócio e gestor de ações globais no Opportunity, Bruno Waga, disse que a vitória de Donald Trump nos EUA seria melhor para os bancos big techs.

“Acho que o setor de financials é um setor que poderia ir bem melhor com o governo Trump, bancos, por exemplo, porque será um cenário de menos interferência regulatória. Saiu até que o Jamie Dimon, do JP Morgan, seria parte do governo Trump, que além de ser um gênio, entende muito melhor sobre qual é a função de otimização do setor bancário para a economia e como as regras deveria ser colocadas”, disse Waga.

Em relação às big techs, Bruno disse que era esperado que o governo Biden fosse “muito mais em cima” das empresas, mas foi “bastante sutil”. “De maneira geral, os republicanos influenciam menos na parte de regulação e acho que eles poderiam defender as empresas americanas da regulação europeia”, completou o gestor.


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