Donald Trump anunciou que, se retornar à Casa Branca, demitirá o presidente da SE , equivalente à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no Brasil, e escolherá reguladores favoráveis às criptomoedas.
A declaração foi feita durante a Bitcoin Conference em Nashville, neste sábado (27), integrando sua estratégia para atrair os entusiastas das criptomoedas e aproveitar a crescente influência dessa indústria na política.
Trump ainda enfatizou que: “Teremos regulamentações, mas a partir de agora, as regras serão escritas por pessoas que amam sua indústria, e não a odeiam”.
Além disso, Trump prometeu formar um conselho consultivo presidencial da indústria de criptomoedas, criar uma estrutura para stablecoins (criptomoedas estáveis) e apoiar uma menor intervenção das autoridades.
Os comentários de Trump demonstraram seu, já conhecido, posicionamento como defensor do setor de tecnologia de criptomoedas.
No discurso para a corrida presidencial de 2024, Trump mudou sua estratégia, destacando o Bitcoin e cortejando ativamente o setor de criptos, de acordo com o “InfoMoney”.
Essa mudança reflete a crescente importância da indústria cripto no cenário político dos EUA, à medida que executivos do setor pressionam para que candidatos com políticas favoráveis aos ativos digitais sejam eleitos.
A nova abordagem também é um reflexo do desejo de Trump de alcançar novos eleitores em sua terceira candidatura à presidência.
Trump mantém pequena vantagem sobre Kamala
O republicano Donald Trump está com uma vantagem de 2 p.p. (pontos percentuais) sobre a vice-presidente democrata dos EUA, Kamala Harris. Os dados foram publicados nesta sexta-feira (26) pela pesquisa do WSJ (Wall Street Journal).
A vantagem de Trump é mais estreita que a vantagem de 6 p.p. em uma pesquisa publicada no início de julho sobre o presidente dos EUA, Joe Biden, que anunciou recentemente que optou por se retirar da corrida pela presidência do país.
Trump possui 49% contra 47% de Kamala, conforme a pesquisa do WSJ com 1 mil eleitores registrados. A margem de erro da pesquisa é de mais ou menos 3,1 p.p., conforme dados do “InfoMoney”.