Fundo imobiliário

TRXF11 compra 70% de novo hospital do Einstein e entra em saúde

O fundo pagará R$ 621 mi pela participação, com o valor sendo quitado em parcelas mensais ao longo dos próximos dois anos

TRXF11
TRXF11 / Divulgação

O TRXF11, um fundo imobiliário de renda urbana até agora focado no varejo, está adquirindo 70% de um novo hospital em construção no Parque Global, na Marginal Pinheiros. O hospital será locado para o Hospital Albert Einstein.

O fundo pagará R$ 621 milhões pela participação, com o valor sendo quitado em parcelas mensais ao longo dos próximos dois anos. Até o final deste ano, o TRXF11 vai desembolsar R$ 160 milhões. 

O projeto pertencia à Bueno Netto, a incorporadora responsável pela construção do Parque Global, um complexo que incluirá cinco torres residenciais, um shopping, um hotel Emiliano, o hospital do Einstein, uma faculdade da rede hospitalar e um prédio de escritórios destinado aos médicos do Einstein.

As obras do hospital, que será de alta complexidade e focado principalmente na oncologia, começaram em janeiro e estão previstas para serem concluídas em julho de 2026.

O contrato de aluguel com o Hospital Albert Einstein é atípico, com uma duração de 20 anos e um período de carência de seis meses a partir da conclusão da obra.

O valor do aluguel e o cap rate não foram divulgados. No entanto, uma fonte próxima à transação informou ao Brazil Journal que o cap rate está alinhado com transações recentes do fundo, situando-se entre 8% e 9%.

O hospital contará com 42 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL), o que resulta em um valor de R$ 21 mil por metro quadrado na transação atual.

Santander (SANB11) eleva exposição ao TRXF11 em carteira de FII

Santander (SANB11) aumentou a exposição ao TRX Real Estate (TRXF11) na carteira recomendada de FIIs (fundos imobiliários) para maio. Agora, um dos top três FIIs preferidos do banco tem peso de 6,5%.

Durante o mês, o Santander (SANB11) não fez nenhuma alteração em seu portfólio. Com isso, a aposta em ativos de recebíveis imobiliários corresponde a 31% do portfólio, ao passo que o segmento logístico/industrial ficou com um percentual de 17% do total.

A carteira também inclui FIIs híbridos (15%), fundos de fundos (9,5%), shoppings/varejo (13%), escritórios (9%) e hedge fund (5,5%).