O Twitter (TWTR34) demitiu 50% de seus funcionários, disse o chefe de segurança e integridade da empresa na sexta-feira em um tuíte, dizendo que os recursos de moderação de conteúdo da plataforma de rede social permanecem em vigor. As informações são da “Agência Brasil”.
O tuíte do chefe de segurança e integridade Yoel Roth foi feito para tranquilizar usuários e anunciantes após a aquisição da empresa pelo bilionário Elon Musk.
Roth disse que 15% dos funcionários do Twitter da equipe de confiança e segurança, responsável por impedir a disseminação de desinformação e conteúdo nocivo, foram demitidos. Em toda a empresa, as demissões afetaram 50% dos funcionários, acrescentou, na primeira confirmação do Twitter sobre o tamanho das demissões.
Com a eleição de meio de mandato dos EUA a poucos dias, Roth disse que o combate à desinformação prejudicial continua sendo uma prioridade.
“Mais uma vez, para ser claro, o forte compromisso do Twitter com a moderação de conteúdo permanece absolutamente inalterado”, tuitou Musk logo após o tuíte de Roth.
Mais cedo na sexta-feira, Musk disse que o Twitter havia experimentado “uma queda maciça na receita”, devido a grupos de direitos civis que levantaram preocupações sobre como as demissões afetariam a moderação e pressionaram os principais anunciantes a reduzir seus gastos com anúncios.
Grandes marcas como General Mills e General Motors disseram que pararam de anunciar no Twitter.
Twitter também demitiu parte da equipe no Brasil
Parte dos 150 funcionários da subsidiária brasileira do Twitter (TWTR34) receberam, na madrugada desta sexta-feira (4), uma notificação da empresa. Eles tiveram seus computadores de trabalho bloqueados e receberam um e-mail em suas contas pessoais informando que seus cargos não eram mais necessários.
Nesta quinta (3), o Twitter sinalizou aos funcionários de todo o mundo que uma parte da equipe seria demitida. As pessoas saberiam se ficariam, ou não, na empresa, se recebessem uma mensagem em suas contas de e-mail pessoais.
De acordo com a “Bloomberg”, Musk pretende eliminar cerca de 3.700 empregos, metade da força de trabalho da empresa de rede social. Segundo o “Valor”, não houve uma comunicação oficial de demissão por e-mail. A empresa informou apenas que aguardem por futuras instruções.
Ainda de acordo com à publicação, a princípio, os cortes na subsidiária afetam todas as áreas da empresa, exceto o time de vendas.