A Uber (U1BE34) informou nesta segunda-feira (30) que suspendeu a operação do Uber Moto em São Paulo, serviço de viagens com motocicleta para passageiros. O anúncio ocorreu após veto da prefeitura de São Paulo por falta de regulamentação da modalidade. O Uber Moto existe no Brasil desde 2020, quando começou a operar em Aracaju. Atualmente, está presente em mais de 170 municípios brasileiros.
Em comunicado, a empresa diz que a prefeitura de São Paulo ainda necessita de estudos mais aprofundados, que vêm sendo conduzidos por meio de um grupo de trabalho técnico que já conta com a participação da Uber.
“Em comum acordo, ainda que amparados em legislação federal que permite o serviço, suspendemos o Uber Moto em São Paulo enquanto continuamos trabalhando diretamente com o executivo municipal à procura de alternativas eficientes e inovadoras para a locomoção das pessoas que circulam na cidade”, afirmou a Uber.
Uber (U1BE34) diz não ter planos para demissão em massa
Durante o Fórum Econômico Mundial, que aconteceu em Davos, na Suíça, o presidente-executivo da Uber (U1BE34), Dara Khosrowshahi, afirmou que a companhia não está, atualmente, planejando nenhuma grande ação envolvendo demissão em massa.
Segundo o executivo, a companhia trabalhou para cortar custos cedo o suficiente em relação a outras empresas, postura considerada inicialmente como “um balão de chumbo”.
O posicionamento da Uber vai na contramão do mercado de tecnologia, que vive desde o ano passado uma série de demissões em massa, que afetaram tanto startups quanto big techs.
Em 18 de janeiro, por exemplo, apesar da Microsoft (MSFT34) não comentar o assunto, o possível layoff na companhia foi assunto em grandes jornais. De acordo com a emissora britânica de televisão Sky News, a Microsoft irá dispensar cerca de 5% de sua força de trabalho, o equivalente a 11 mil funcionários.
Também recentemente, a fintech Méliuz (CASH3), a startup de seguros Pier, e até a 99 cortaram sua força de trabalho.