Economistas do UBS BB (associação entre o UBS e o Banco do Brasil (BBAS3)) preveem apenas um corte na taxa de juros brasileira para este ano, conforme relatório divulgado nesta quinta-feira (13).
De acordo com os economistas Alexandre de Azara, Rodrigo Martins e Fábio Ramos, “uma das pré-condições para um corte nas taxas em setembro já não está presente”.
Em notas anteriores, os especialistas haviam mencionado três pré-condições para um corte na Selic em setembro: uma decisão unânime de não haver cortes em junho e julho para recuperar credibilidade após a decisão dividida anterior; a materialização de sua projeção de inflação nos próximos meses; e que o Federal Reserve, autoridade monetária americana, corte os juros em setembro.
Como agora a expectativa é de que o Fed reduza as fed funds apenas em dezembro, após a sinalização de um corte nas medianas de projeções do colegiado ontem, o cenário-base anterior já não existe mais.
Os economistas mantêm a estimativa da taxa terminal da Selic em 8,5% para 2025, diante de uma projeção de inflação mais baixa.
Cielo (CIEL3): UBS BB rebaixa recomendação à medida que OPA avança
O UBS BB rebaixou a recomendação para as ações da Cielo (CIEL3) de “compra” para “neutra” à medida que avança a OPA (oferta pública de aquisição de ações) conduzida pelos bancos controladores, Banco do Brasil (BB) e Bradesco.
O preço justo por ação foi ajustado de R$ 6 para R$ 5,75, levando em conta o preço mais recente oferecido pelos controladores na OPA, que é de R$ 5,60 ajustado pelo CDI estimado até a conclusão do processo. O UBS prevê que o leilão ocorra em meados de agosto.
A Cielo (CIEL3) está em processo de saída da bolsa. Em fevereiro, os bancos controladores, Banco do Brasil e Bradesco, anunciaram a intenção de realizar a OPA, que está em andamento após uma revisão do preço oferecido pelas ações. Acionistas minoritários questionaram o valor inicial de R$ 5,35.