UBS faz oferta de até US$ 1 bilhão para compra do Credit Suisse

Já circulavam rumores de que o UBS estaria cada vez mais próximo de fechar um acordo para ficar com os ativos do Credit Suisse

 

O UBS fez uma oferta de até US$ 1 bilhão para compra do Credit Suisse na manhã deste domingo (19), segundo informações do Financial Times. A ação vem após o BlackRock também mostrar disposição e entrar na disputa pela aquisição do banco.

Já circulavam pela imprensa desde sábado (18) rumores de que o UBS estaria cada vez mais próximo de fechar um acordo para ficar com os ativos do Credit.

Ainda segundo o FT, a instituição financeira decidiu precificar a oferta em 0,25 francos suíços por ação a serem pagos em papéis do UBS. Vale destacar que as ações do Credit Suisse fecharam em 1,86 francos suíços na última sexta-feira (17).

Apesar da diferença entre a cotação e o preço oferecido pelo banco, fontes ouvidas pela Dow Jones Newswires indicam que o negócio pode ser fechado ainda hoje.

A transação é costurada pelo próprio Banco Central da Suíça (SNB) e pela Autoridade Supervisora do Mercado Financeiro Suíço (FINMA).

O objetivo com a união das duas maiores financeiras do país — no que seria a maior combinação bancária da Europa desde a crise de 2008 — é evitar que as dificuldades enfrentada pelo Credit contaminem todo o setor.

Para isso, as autoridades monetárias estão dispostas a alterar as leis suíças que exigem a aprovação dos acionistas em transações do tipo.

Procurados pelo Financial Times, o SNB, a FINMA, o Credit Suisse e o UBS optaram por não comentar o tema.

 

BlackRock também estuda oferta para compra do Credit Suisse

A norte-americana BlackRock — maior gestora de ativos financeiros do mundo — elaborou uma oferta que superaria o valor oferecido pelo UBS para a compra do Credit Suisse, segundo informações do Financial Times.

Se efetivada e aceita, a proposta arruinaria os planos do Banco Central da Suíça (SNB) e da Autoridade Supervisora do Mercado Financeiro Suíço (FINMA) de unir as duas maiores financeiras do país e promover a maior combinação bancária da Europa desde a crise de 2008.

Além do BlackRock e UBS o J. Safra Sarasin, controlado pela família do grupo brasileiro, também poderia ficar com o banco, de acordo com os rumores de mercado.

As conversas, inclusive, teriam começado no fim do ano passado. Procurado pelo site Seu Dinheiro, o Safra não comentou o assunto.

BlackRock, UBS, Credit Suisse e o BC da Suíça também optaram por não responder ao pedido de comentário do Financial Times. Mas, em comunicado oficial, a BlackRock negou a participação “em quaisquer planos para adquirir a totalidade ou parte do Credit Suisse”.