UBS negocia compra do Credit Suisse, diz jornal

O UBS está em negociações para assumir o controle total ou parcial do Credit Suisse, segundo informou o jornal Financial Times

O UBS está em negociações para assumir o controle total ou parcial do Credit Suisse, segundo informou o jornal Financial Times.

A medida vem após um financiamento de emergência junto ao banco central suíço dar um alívio apenas temporário ao Credit Suisse, cujas ações voltaram a despencar no pregão desta sexta-feira (17).

 Ainda de acordo com o Financial Times, os conselhos dos dois maiores bancos da Suíça devem se reunir separadamente no fim de semana para discutir um acordo. As ações do Credit Suisse saltaram 9% nas negociações pós-mercado depois da reportagem do jornal.

O Credit Suisse, instituição de 167 anos, é o banco global mais impactado pela turbulência no mercado desencadeada pelos colapsos do Silicon Valley Bank e do Signature Bank durante a última semana, forçando-o a captar 54 bilhões de dólares com o banco central da Suíça.

Os executivos do Credit Suisse devem realizar reuniões no fim de semana para traçar um caminho a seguir para o banco, disseram pessoas familiarizadas com o assunto anteriormente.

No último sinal de problemas crescentes, pelo menos quatro grandes bancos, incluindo o Societe Generale e o Deutsche Bank, impuseram restrições às negociações envolvendo o Credit Suisse ou seus títulos, de acordo com cinco fontes com conhecimento direto do assunto.

Parceiros

O Credit Suisse não comentou as ações dos bancos.
 

Lumina negocia compra de fatia na Verde Asset

A Lumina Capital Management negocia junto a Credit Suisse e a Verde Asset Managent a compra de participação acionária na asset fundada por Luis Stuhlberger, que tem de um dos multimercados mais longevos do mercado brasileiro.

“Quando e se for concluída, qualquer transação envolverá a continuação da sociedade entre o Credit Suisse e a Verde Asset Management”, afirmou a Lumuina em comunicado. 

No entanto, de acordo com o site “Valor”, o Credit pode ceder 15%, dos 25% que são donos, para a Lumina e depois, com o tempo, o grupo suíço saia totalmente da operação. Para isso, a Lumina e os sócios da Verde comprariam a participação remanescente do banco.