O UBS projeta um crescimento de 11% nos lucros das empresas listadas no índice S&P 500 para este ano.
Estrategistas do UBS preveem um crescimento de 11% nos lucros das empresas do S&P 500 este ano, atribuindo esse aumento ao sólido desempenho econômico e ao crescimento dos investimentos em inteligência artificial (IA).
O banco de investimento reafirmou sua perspectiva otimista para o mercado, destacando o crescimento consistente e generalizado dos lucros, a redução da inflação e a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) reduza as taxas de juros.
Esses fatores, junto com o aumento dos investimentos em infraestrutura de IA, impulsionaram o S&P 500 a níveis recordes.
Embora a taxa de crescimento econômico tenha diminuído, estrategistas afirmam que a economia permanece robusta, impulsionada por um mercado de trabalho vigoroso.
Indicadores como o baixo número de novos pedidos de seguro-desemprego, uma proporção de 1,2 vagas disponíveis para cada candidato a emprego e o aumento dos salários ajustados pela inflação sugerem que os gastos do consumidor continuarão fortes.
Os setores de construção e manufatura, cruciais para os ciclos econômicos, também permanecem em expansão, conforme enfatiza o UBS.
“Prevemos que essa tendência de queda da inflação vai persistir”, afirmou a equipe do UBS.
Notícias Relacionadas
Proventos
Banco do Brasil (BBAS3) aprova R$ 1 bilhão em JCP
O pagamento do JCP do Banco do Brasil ocorrerá em 27 de dezembro de 2024, tendo como base a posição acionária de 11 de dezembro
Mercados globais valorizados
Ibovespa fecha em alta com protagonismo da Petrobras (PETR4); dólar sobe
O Ibovespa fechou a sessão desta sexta-feira (22) com alta de 1,74%, aos 129.125,51 pontos; o dólar subiu, a R$ 5,81
“A capacidade das empresas nos Estados Unidos de definir preços está se tornando mais moderada, a pressão sobre os salários está diminuindo, as expectativas para a inflação entre os consumidores estão estáveis e o componente de custo da habitação nos números de inflação do governo deve continuar diminuindo”, explicaram ainda.
Além disso, embora a inflação tenha sido maior do que o previsto no primeiro trimestre, apresentou sinais de queda no trimestre seguinte.
UBS vê redução de juros
Essa situação deve preparar o terreno para que o Federal Reserve comece a reduzir as taxas de juros no final do ano. O UBS prevê duas reduções em 2024, com a primeira programada para setembro.
“Com o Federal Reserve agora pronto para reduzir as taxas de juros se o crescimento econômico enfraquecer, prevemos uma limitação no potencial declínio dos preços das ações”, elaboraram estrategistas.
Além disso, os resultados do primeiro trimestre foram mais favoráveis do que o previsto, observou o UBS, destacando otimismo para as perspectivas futuras. O banco ressaltou que o crescimento do lucro por ação (LPA) está se expandindo além das sete principais empresas.
As tendências em inteligência artificial têm sido excepcionalmente robustas, impulsionadas pelo aumento significativo nos gastos de capital das grandes empresas.
“Acreditamos que a demanda por IA continuará forte à medida que as empresas de tecnologia competem pela liderança no mercado de IA em desenvolvimento e à medida que as empresas em vários setores integram ferramentas de IA em suas operações”, previram.
