S&P 500

UBS prevê continuidade do rali dos mercados em 2025

Olhando para o futuro, o UBS permanece otimista em relação às ações norte-americanas, prevendo que o S&P 500 alcance 6.600 pontos

Ibovespa
Foto: CanvaPro

Apesar de um final cauteloso nas negociações em 2024, os analistas do UBS projetam que a recuperação do mercado acionário continuará em 2025, impulsionada por diversos fatores positivos.

O MSCI All Country World e o S&P 500 recuaram 1,6% e 2,4%, respectivamente, em dezembro. Segundo o UBS, esse desempenho foi, em grande parte, resultado da baixa liquidez nos últimos dias de negociação.

Contudo, as ações globais apresentaram um retorno impressionante de 20,7% em 2024, com o S&P 500 liderando com um ganho de 25%, marcando o melhor desempenho de dois anos para os papéis de grande capitalização dos EUA neste século.

Olhando para o futuro, o UBS permanece otimista em relação às ações norte-americanas, prevendo que o S&P 500 alcance 6.600 pontos até o final de 2025.

Eles atribuem essa projeção a “uma combinação de custos de empréstimo mais baixos, atividade econômica resiliente nos EUA, ampliação do crescimento dos lucros, maior monetização da IA e o potencial para maior atividade no mercado de capitais em um segundo governo Trump”. As informações foram divulgadas pelo “Investing”.

“Esperamos que o S&P 500 atinja 6.600 pontos até o final de 2025 e sugerimos que os investidores pouco alocados considerem aproveitar qualquer turbulência de curto prazo para aumentar a exposição às ações norte-americanas, inclusive por meio de estratégias estruturadas”, afirmou o banco.

Pacote fiscal: má qualidade aumenta desconfiança do mercado, diz UBS

O recente anúncio do pacote fiscal, aliado à isenção de IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5 mil por mês, agravou a percepção de risco fiscal do mercado e ampliou a desconfiança sobre o comprometimento do governo em ajustar as contas públicas. Essa é a avaliação do economista-chefe do UBS BB, Alexandre de Ázara.

Apesar de a proposta prever uma economia de cerca de R$ 70 bilhões entre 2025 e 2026, o UBS destaca que o pacote trouxe mudanças consideradas tímidas no BPC (Benefício de Prestação Continuada) e uma transição muito gradual nas alterações do abono salarial, frustrando as expectativas de um ajuste mais robusto.

“Pareceu um esforço envergonhado, quando deveria ser algo que realmente abraçasse o ajuste fiscal”, afirmou Ázara ao Valor. Ele também criticou o anúncio simultâneo da isenção do IR, considerando a estratégia uma “tática ruim” que evidenciou a prioridade do governo em adotar medidas que não regulam as contas públicas de forma eficiente.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile