A Ultrapar (UGPA3), dona dos postos Ipiranga, divulgou nesta quarta-feira (3) seu balanço do primeiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 274 milhões entre janeiro e março, queda de 41% em relação ao mesmo período de 2022.
A receita líquida, por sua vez, somou R$ 30,552 bilhões no primeiro trimestre deste ano, recuo de 10% na comparação com igual etapa de 2022.
Já o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado recorrente de operações continuadas totalizou R$ 1,023 bilhão entre janeiro e março deste ano, um aumento de 17% em relação ao mesmo trimestre de 2022.
Nos primeiros três meses de 2023, o resultado financeiro líquido da Ultrapar foi negativo em R$ 312 milhões, uma redução de 23% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022, reflexo do menor saldo médio da dívida líquida, atenuado pelo maior CDI.
Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da Ultrapar era de R$ 8,259 bilhões, ante R$ 13,424 bilhões registrados na mesma etapa do ano anterior.
Lojas Quero-Quero (LJQQ3) tem prejuízo de R$ 22,4 mi no 1T23
Além da Ultrapar, a Lojas Quero-Quero (LJQQ3) divulgou nesta quarta-feira (3) seu balanço do primeiro trimestre de 2023. A companhia reportou prejuízo de R$ 22,4 milhões entre janeiro e março, cifra 117,8% maior em relação ao prejuízo registrado no mesmo período de 2022.
A receita operacional líquida da Lojas Quero-Quero totalizou R$ 561,7 milhões no primeiro trimestre de 2023, alta de 4% em comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), por sua vez, somou R$ 29 milhões nos primeiros três meses de 2023, queda de 30,9% em relação ao mesmo período de 2022.
Já o indicador vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês), por sua vez, registrou uma redução de 2,5% em relação ao primeiro trimestre de 2022.
No primeiro trimestre de 2023, as despesas operacionais da Lojas Quero-Quero avançaram 13,9% na comparação anual, para R$ 190,6 milhões. De acordo com a administração da companhia, os investimentos na expansão, com aumento de 11,9% da base de lojas, e a inflação do período foram os principais responsáveis por este aumento.