A Unipar (UNIP6), líder na produção de cloro e soda e a segunda maior produtora de PVC na América do Sul, fechou o ano de 2022 com o melhor resultado da história da companhia. A receita da empresa atingiu R$ 7,3 bilhões, crescimento de 15,6% na comparação com 2021.
O excelente resultado financeiro da Unipar foi impulsionado pelo aumento no volume de venda de produtos e pelo aumento dos preços internacionais de commodities como a soda cáustica.
O Ebitda consolidado foi de R$ 2,6 bilhões em 2022, 15% superior ao Ebitda recorrente de 2021, que foi beneficiado por eventos não recorrentes no valor de R$ 884,1 milhões.
Já o lucro líquido alcançou R$ 1,3 bilhão em 2022, marcando um crescimento de 14% maior que o ano anterior.
“Este desempenho excepcional é reflexo da execução com excelência do nosso planejamento, baseado em nossos cinco pilares estratégicos. Um fator determinante para nosso resultado foi a excelência operacional. Apresentamos 6 p.p. acima do obtido em 2021, alcançando o resultado recorde de 84% de utilização da capacidade instalada nas três plantas”, contou o Mauricio Russomanno, CEO da Unipar.
Unipar apresenta resultado do 4T22
Apesar do excelente resultado no acumulado de 2022, o quarto trimestre da empresa apresentou baixas na comparação com o período de 2021. A receita líquida foi de R$ 1,4 bilhão, 28,9% inferior ao período do ano passado.
O Ebitda situou-se em R$ 281,6 milhões, 75,1% menor do que no mesmo período de 2021. E o lucro líquido ficou em R$ 148,3 milhões, de 78,4% se considerado o período anterior.
A companhia registrou recorde no índice de utilização média das unidades com 84% nas três fábricas – valor cerca de 6 p.p. (pontos percentuais) acima do obtido em 2021. Na planta de Cubatão, a utilização da capacidade instalada foi de 88%, mantendo o mesmo nível de excelência de 2021.
As plantas de Santo André e Bahía Blanca, apresentaram índices de 84% e 81%, respectivamente, superando os patamares de 74% e 73% registrados no ano passado. Cabe lembrar que, em 2021, ocorreu a parada geral para manutenção do Polo Petroquímico de São Paulo e, consequentemente, da unidade de Santo André.