Avaliação

Usiminas (USIM5): Itaú BBA mantém recomendação de compra

A ação da siderúrgica tem uma má perspectiva desde o resultado do 2TRI24, caminhando para fechar como a maior queda do Ibovespa no mês

Foto: Pexels
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Desde a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24) na última sexta-feira (26), a Usiminas (USIM5) sofreu uma queda de mais de 23%, isto por que os números reportados decepcionaram o mercado. Apesar disso, o Itaú BBA manteve a recomendação de compra do papel.

A ação da siderúrgica tem uma má perspectiva desde então, caminhando para fechar como a maior queda do Ibovespa no mês, com uma desvalorização de cerca de 20%.

Mas, mesmo mantendo a recomendação, o Itaú BBA cortou o preço-alvo de R$ 12 de R$ 8,50 ao fim de 2025.

O BBA foi na contramão do BofA (Bank of America), que rebaixou a Usiminas para venda no início da semana.

A justificativa do banco brasileiro é que espera uma melhora gradual na dinâmica de custos da companhia no segundo semestre. Além disso, a equipe projeta um resultado operacional (Ebitda) de R$ 1,9 bilhão para 2024, de acordo com o “InfoMoney”.

Resultados mais robustos devido a uma melhora no mercado de aço brasileiro, ganhos de eficiência do Alto Forno 3, e uma melhora na competição no mercado brasileiro são o esperado pelos analistas para 2025.

Com isso, estima-se que a Usiminas registre um Ebitda próximo de R$ 2,8 bilhões. Para o BBA, os investidores estão mais cautelosos e devem acompanhar de perto a evolução dos custos da companhia.

Usiminas (USIM5): BofA rebaixa ação após dados fracos no 2T24

Após uma significativa queda na lucratividade no segundo trimestre de 2024 (2T24), que resultou em uma desvalorização de 23% das ações na última sexta-feira (26), o Bank of America (BofA) revisou a recomendação para as ações da Usiminas (USIM5), passando de neutra para venda.

Além disso, o banco reduziu o preço-alvo das ações de R$ 9 para R$ 6. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da Usiminas alcançou R$ 295 milhões, uma redução de 29% em relação ao trimestre anterior e 34% abaixo das estimativas do banco.

Como resultado, o BofA revisou para baixo suas previsões de Ebitda para 2024 e 2025 em 18% e 17%, respectivamente. As novas estimativas do banco agora estão 21% e 17% abaixo do consenso de mercado.

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