Usiminas (USIM5): Itaú BBA corta recomendação

O Itaú BBA estipulou um preço-alvo de R$ 8 para as ações da Usiminas

As ações da Usiminas (USIM5) foram rebaixadas para “market perform” (desempenho esperado em linha com a média do mercado) pelo Itaú BBA (ITUB4).  A casa ainda estipulou um preço-alvo de R$ 8 para o fim de 2023. 

De acordo com os analistas da instituição financeira, o corte reflete uma postura mais conservadora sobre a divisão de aço da companhia.

“A rentabilidade da Usiminas provavelmente deve ficar pressionada em 2023, considerando que no primeiro semestre a companhia se envolverá mais em um negócio de ‘margem móvel’ – usando mais placas adquiridas de terceiros devido à manutenção do Alto-Forno 3”, escreveram Daniel Sasson e equipe, em relatório publicado na quarta-feira (21).

Nesta quinta-feira (22), por volta das 16:45 (de Brasília), as ações da Usiminas recuavam 1,56%, cotadas a R$ 6,92. 

Usiminas (USIM5): JPMorgan corta recomendação; entenda

O JPMorgan também reduziu a recomendação para a ação da Usiminas (USIM5) de compra para neutra, com novo preço-alvo, de R$ 8,50. Antes, o preço-alvo para os ativos da companhia de mineração era de R$ 12. 

“Continuamos construtivos com a cadeia de valor do aço/minério de ferro (com um sentimento positivo com a tese de reabertura da China) que deve sustentar os preços das commodities no primeiro trimestre de 2023 (1T23). No entanto, outros fatores estão nos levando a ser mais cautelosos com a Usiminas”, apontaram os analistas.

Somado ao impacto negativo das taxas mais altas de juros no Brasil, os analistas esperam custos mais elevados e riscos operacionais relacionados à reforma de suas baterias de coque e  do Alto-Forno 3, que podem prejudicar, segundo o banco, o fluxo de caixa livre (FCF, na sigla em inglês), mantendo os investidores longe da Usiminas.

Com isso, o JPMorgan espera que o mercado interno registre ventos contrários, com margens mais baixas e maior demanda de capital de giro pesando mais na tese da Usiminas em 2023. 

No setor de mineração e siderurgia, o JPMorgan recomenda compra da CSN (CSNA3) e da Gerdau (GGBR4).

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