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Usiminas (USIM5): Morgan Stanley corta preço-alvo

O Morgan Stanley manteve recomendação neutra para os papéis da Usiminas

As ações da Usiminas (USIM5) tiveram seu preço-alvo cortado de R$ 8,00 para R$ 7,00 pelo Morgan Stanley. Apesar disso, o banco norte-americano manteve recomendação neutra para os papéis da siderúrgica.

Em relatório, o Morgan Stanley explicou que um dos motivos do corte no preço-alvo da Usiminas é a queda nas projeções para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) de R$ 225 milhões para aproximadamente R$ 89 milhões no terceiro trimestre de 2023.

Já a previsão de Ebitda para 2023 inteiro caiu 42%, para R$ 1,169 bilhão, enquanto para 2024 ficou em R$ 2,873 bilhões, queda de 9%.

As projeções da instituição financeira mudaram após a percepção de preços mais baixos no mercado doméstico, considerando novas previsões de preços de commodities e alteração nas expectativas para o câmbio.

“Embora as ações pareçam baratas em comparação com a média histórica, acreditamos que o caso de investimento será limitado por um longo período de ramp-up (etapa inicial de produção) do maior alto-forno da Usiminas e por maiores gastos de capital na divisão de aços”, escreveu o banco norte-americano.

Usiminas (USIM5): Goldman Sachs corta recomendação de compra

As ações da Usiminas (USIM5) tiveram sua recomendação de compra rebaixada para neutra pela Goldman Sachs. Além disso, o banco norte-americano reduziu o preço-alvo da siderúrgica de R$ 18,00 para R$ 8,00.

Em relatório, os analistas da Goldman Sachs escreveram que o desempenho operacional da Usiminas não deve melhorar antes do 1º trimestre de 2024 e será limitado por desafios contínuos e pela necessidade de investir em suas plantas de coque.

Além disso, a instituição financeira pontuou que os lucros da empresa se deterioraram mais rapidamente do que esperado e os gastos de capital devem permanecer elevados, pressionando a geração de caixa livre.

A Goldman Sachs crê que catalisadores positivos para uma reavaliação são improváveis no curto a médio prazo. Por conta disso, reduziram as estimativas de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Usiminas em 7 a 39% em 2023.

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