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Usiminas (USIM5) se destaca como maior alta do Ibovespa; entenda

Um dos motivos por trás da alta da Usiminas foi o aumento de posição da gestora BlackRock na companhia

BofA prevê salto de 81% nas ações da Usiminas
Foto: Elvira Nascimento - Usiminas/Divulgação

Os papéis da siderúrgica Usiminas (USIM5) estão se destacando nesta quarta-feira (17) com forte alta no Ibovespa. Por volta das 13h25 (horário de Brasília), as ações avançavam 3,19%, sendo negociadas a R$ 8,40.

Um dos motivos por trás do impulso dos papéis da Usiminas (USIM5) foi o aumento de posição da gestora BlackRock (BLAK34) na companhia. A BlackRock chegou a uma participação de 5,07% na Usiminas.

A gestora também possui instrumentos financeiros derivados referenciados em papéis preferenciais que representam cerca de 2,86% do total de ações preferenciais classe A, além de 0,27% de ações ordinárias emitidas pela organização.

Outro ponto positivo para a Usiminas foi que o Bradesco BBI (BBDC4) manteve sua recomendação de compra para as ações da organização, mesmo reduzindo o preço-alvo de R$ 11,50 para R$ 11,00 ao final de 2024. O movimento foi justificado pelo fato de que a casa aguarda uma aceleração de custos e maior eficiência.

Os analistas do Bradesco BBI declararam que têm preferência “não consensual” pela Usiminas, seguida pela Gerdau (GGBR4), de acordo com o “InfoMoney”.

O banco também vê possibilidade de alta para os preços da Usiminas, ao passo que a pressão por materiais importados é reduzida, dada a implementação de tarifas de importação no segundo semestre de 2024, que devem seguir estáveis.

Usiminas (USIM5): decisão favorável à CSN não afeta companhia

Usiminas (USIM5) informou em comunicado que não está envolvida no processo judicial entre a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e o grupo Ternium, e considera que a decisão favorável à CSN não tem impacto sobre a empresa ou seus demais acionistas que não sejam partes na ação.

Conforme a Usiminas, a recente oscilação anormal de suas ações pode estar ligada às notícias de que o grupo Ternium foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a indenizar a CSN. 

Esta condenação se refere a um processo relacionado à aquisição de participação acionária na Usiminas em 2012, envolvendo acionistas do bloco de controle.